Síndrome de Burnout no contexto do Autismo

Entenda quais são as características e desafios:

 

A Síndrome de Burnout é um estado de exaustão física, emocional e mental, resultante do aumento do estresse e da sobrecarga. 

 

No contexto do autismo, o Burnout pode apresentar características específicas e intensas devido aos desafios únicos enfrentados diariamente pelas pessoas autistas.

 

Alguns sintomas de Burnout em pessoas autistas são:

 

  • Exaustão extrema;
  • Redução da capacidade funcional; 
  • Aumento dos comportamentos auto reguladores;
  • Maior sensibilidade sensorial; 
  • Retração social; 
  • Sintomas físicos.

 

O burnout em pessoas autistas é uma condição séria que pode impactar profundamente a qualidade de vida. Reconhecer os sinais e compreender os fatores contribuintes é crucial para oferecer o suporte adequado.

 

No blog de hoje, falaremos detalhadamente sobre este assunto. Leia o conteúdo na íntegra!

 

O que é Síndrome de Bournout?

 

A Síndrome de Burnout, também conhecida como esgotamento profissional, é um distúrbio emocional com componentes físicos e psicológicos, resultante de situações de trabalho desgastantes e estressantes. Caracteriza-se por um estado de exaustão extrema, tanto física quanto emocional, devido ao estresse crônico relacionado ao trabalho. 

 

No contexto do autismo, os sintomas podem ser agravados, entenda como. 

 

Sintomas de Burnout em pessoas autistas

 

  • Exaustão extrema

 

A Síndrome de Burnout em pessoas autistas pode se manifestar de maneira distinta e um dos principais sintomas é a exaustão extrema. Essa exaustão vai além do cansaço normal, resultando de uma combinação de fatores únicos à experiência autista.

 

Pessoas autistas frequentemente enfrentam sobrecarga sensorial, pois são mais sensíveis a estímulos como luzes brilhantes, sons altos, cheiros fortes ou texturas incômodas. A exposição constante a esses estímulos pode levar a um estado de esgotamento severo, já que o sistema nervoso permanece em alerta constante para processar ou evitar esses estímulos desconfortáveis.

 

Além disso, o estresse e a ansiedade crônicos decorrentes da pressão para se adequar às normas sociais e profissionais, combinados com a sobrecarga sensorial e as dificuldades de comunicação, podem esgotar os recursos emocionais e físicos de uma pessoa autista. O resultado é uma exaustão profunda que afeta todos os aspectos da vida, dificultando a realização das atividades diárias e a manutenção do bem-estar geral.

 

  • Redução da capacidade funcional

A redução da capacidade funcional é uma característica proeminente da Síndrome de Burnout em pessoas autistas, e pode ser descrita como uma diminuição significativa na habilidade de realizar tarefas cotidianas de maneira eficaz. Esta redução pode se manifestar de diversas formas.

Um aspecto importante é a dificuldade na concentração e na produtividade. A exaustão emocional e física associada ao Burnout pode tornar extremamente desafiador para pessoas autistas manterem o foco em tarefas específicas, resultando em uma redução da capacidade funcional para completar suas responsabilidades profissionais e pessoais.

 

  • Aumento dos comportamentos auto reguladores

 

Pode se manifestar como um aumento de comportamentos repetitivos, como balançar o corpo, bater as mãos ou fixar o olhar em um único objeto. Esses comportamentos podem servir como uma forma de alívio temporário do estresse e da ansiedade, mas também podem indicar uma dificuldade em lidar com as demandas do ambiente. É importante reconhecer esses comportamentos como sinais de necessidade de apoio e intervenção para promover o bem-estar emocional e a recuperação.

 

  • Maior sensibilidade sensorial

 

Estímulos como luzes brilhantes, sons altos, texturas desconfortáveis e cheiros fortes podem se tornar ainda mais avassaladores. Essa hipersensibilidade sensorial pode intensificar o estresse e a ansiedade, contribuindo para a exaustão emocional e física. É crucial reconhecer e respeitar essas sensibilidades, proporcionando ambientes mais calmos e adaptados para ajudar na recuperação e no bem-estar geral.

 

  • Retração social

 

É comum observar uma retração social. Isso significa que as pessoas autistas podem se afastar de interações sociais, evitando contatos com colegas de trabalho, amigos e familiares. Essa retração pode ser uma tentativa de lidar com o estresse e a sobrecarga emocional, buscando refúgio em espaços onde se sintam mais seguras e confortáveis. No entanto, essa retração pode levar ao isolamento social, o que pode piorar ainda mais o quadro de Burnout. Portanto, é importante oferecer apoio e compreensão a essas pessoas, encorajando-as a buscar ajuda e participar de atividades que promovam o bem-estar emocional e social.

 

  • Sintomas físicos 

 

Os sintomas físicos podem ser variados e muitas vezes refletem o impacto do estresse crônico no corpo. Isso pode incluir dores de cabeça frequentes, tensão muscular, distúrbios do sono como insônia ou sonolência excessiva, problemas gastrointestinais, como dores abdominais ou desconforto digestivo, e uma maior suscetibilidade a resfriados e infecções devido à diminuição da imunidade. Esses sintomas físicos podem ser manifestações diretas do estresse prolongado e da exaustão emocional, e é importante reconhecê-los como sinais de que o corpo está sobrecarregado e precisa de cuidados adequados.

 

Cannabis medicinal e Burnout para pessoas autistas

 

Primeiramente, é fundamental reconhecer que as pessoas autistas têm necessidades e características únicas, incluindo possíveis sensibilidades sensoriais aumentadas e diferenças na maneira como seus corpos metabolizam substâncias.

 

Neste contexto, a Cannabis medicinal, além de tratar os sintomas de Burnout, também seria eficiente no tratamento do autismo, visto que, as propriedades ansiolíticas, relaxantes e neuroprotetoras da planta  proporcionam mais qualidade de vida,  tranquilidade e bem-estar a esses indivíduos.  

 

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