Essa prática, muito conhecida e passada de geração em geração, é um mito da sabedoria popular. Embora seja comum, não tem nenhum embasamento científico e, ao contrário do que muitos pensam, pode ser perigosa. Cheiros fortes, como o de álcool, podem irritar as vias respiratórias da pessoa em crise e piorar ainda mais a crise convulsiva. No blog de hoje, vamos explicar o que não fazer durante uma crise convulsiva, além de mostrar qual a maneira correta de agir para garantir a segurança do paciente.
Além disso, vamos falar também sobre como o Bisaliv Power Rescue pode ser uma ótima solução nesses casos, ajudando a dar o suporte necessário e acelerar a recuperação.
O que é uma crise convulsiva?
Uma crise convulsiva ocorre quando há uma descarga elétrica excessiva e desordenada em parte ou em todo o cérebro. Esse fenômeno, também chamado de convulsão, gera contrações musculares involuntárias e alterações de consciência. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou que cerca de 10% da população mundial terá pelo menos uma crise convulsiva ao longo da vida. No Brasil, esse evento é relativamente comum, porém nem sempre significa que a pessoa tenha epilepsia — condição que requer crises repetidas.
Tipos de crise convulsiva
- Generalizadas (tônico-clônicas)
Há rigidez seguida de tremores nos braços e pernas, perda de consciência e, às vezes, incontinência ou salivação intensa.
- Focais
Afetam apenas parte do corpo, podendo ou não gerar perda de consciência.
- Ausências e atônicas
São internas ou breves, caracterizando-se por “apagões” rápidos, especialmente entre crianças.
Causas das crises convulsivas
A crise convulsiva podem ocorrer por diferentes gatilhos, como:
- Febre alta (convulsão febril);
- Desequilíbrios metabólicos (como hipoglicemia ou hiponatremia);
- Intoxicações (álcool, drogas, medicamentos);
- Lesões cerebrais (AVC, traumas, infecções, tumores)
Se uma pessoa tem episódios repetidos sem uma causa aguda evidente, esse quadro caracteriza epilepsia, ou seja, uma condição neurológica crônica.
Por que desmentir o mito de “cheirar álcool”?
A crença de que álcool inalado interrompe convulsões é um mito sem embasamento científico. Na verdade, essa prática pode ser perigosa. O odor forte pode irritar as vias respiratórias, ocasionando tosse, broncoespasmo ou até aspiração de secreções. Além disso, estímulos excessivos, como cheiros intensos, luzes ou sons altos, são desaconselhados, pois podem, por exemplo, agravar a crise.
Além disso, o álcool inalado tem absorção mínima pelas vias nasais, portanto, não causa efeito neurológico útil para interromper a convulsão. Em resumo: a prática é ineficaz e pode piorar a situação.
Como socorrer corretamente quem está tendo uma crise convulsiva
- Mantenha a calma e proteja o ambiente
Para ajudar bem, é essencial controlar o ambiente. Afaste objetos que possam machucar, como móveis, óculos ou colares. Proteja a cabeça com um travesseiro ou algo macio. Afrouxe roupas apertadas, especialmente no pescoço.
- Não tente abrir a boca da vítima
Colocar objetos ou forçar a boca pode causar: fraturas na mandíbula; lesões nos dentes ou língua; risco de sufocamento.
- Posicione de lado, a chamada “posição de recuperação”
Deitar a vítima de lado garante que saliva ou vômito não bloqueiem as vias respiratórias
- Observe e cronometre a crise
A maioria das crises dura entre 1 e 5 minutos. No entanto, se ultrapassar esse limite ou houver mais de uma reta sequência, chame imediatamente o serviço de emergência (no Brasil, o SAMU — 192)
- Após a crise: cuidados e supervisão
Deixe a pessoa descansar em local calmo. Não ofereça água, comida ou medicamentos até que ela esteja consciente e coordenada. Posteriormente, explique o que ocorreu, com voz calma e tranquilização.
Como o Bisaliv Power Rescue pode ajudar?
O Bisaliv Power Rescue é um spray intranasal, indicado para resgate de crises convulsivas em cenários emergenciais. Possui administração rápida e segura, sem risco de aspiração, além de ação local imediata, que pode reduzir a duração da crise.
Conclusão
A melhor forma de ajudar uma vítima em crise convulsiva é simples: garantir a segurança da pessoa, colocá-la de lado, evitar estímulos desnecessários e observar a duração da crise. Essas medidas, baseadas em recomendações científicas e médicas, fazem toda a diferença para preservar a integridade física da vítima e evitar complicações.
Além disso, contar com recursos de suporte emergencial, como o Bisaliv Power Rescue, pode representar um avanço significativo no cuidado imediato de quem sofre com crises convulsivas esporádicas. Sua aplicação prática e ação rápida complementam os primeiros socorros, sempre sob orientação de um profissional de saúde.
Desmistificar práticas perigosas é um passo essencial para salvar vidas. Informação de qualidade e ação consciente fazem toda a diferença quando segundos contam.
Dúvidas? Clique aqui e fale com o nosso time agora mesmo!