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Cannabis medicinal na Dermatologia: quais as evidências?

 No mês de janeiro, temos a campanha Janeiro Roxo, que visa conscientizar e educar a população sobre a Hanseníase, que antigamente era conhecida como Lepra. 

 

No blog de hoje, vamos falar mais sobre a relação da Cannabis medicinal com as doenças dermatológicas. Boa leitura!

 

Hanseníase

O Janeiro Roxo foi definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o momento para sensibilização da sociedade sobre a temática Hanseníase. Causada pela bactéria Mycobacterium leprae, essa doençaé caracterizada por manchas com alterações na sensibilidade, afetando, principalmente, membros superiores, inferiores podendo afetar a visão, se não tratada no tempo oportuno, a doença pode levar à incapacidade permanente. 

Antigamente, a hanseníase era conhecida como lepra, e as pessoas que tinham essa doença eram conhecidas como leprosas, sendo vítimas de preconceito e exclusão da sociedade. 

 

Sintomas

  • Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas, em qualquer parte do corpo;
  • Perda ou alteração de sensibilidade tátil, térmica e dolorosa; 
  • Áreas com diminuição dos pelos e do suor;
  • Fisgadas ao longo dos nervos dos braços e das pernas; 
  • Diminuição da sensibilidade e da força muscular da face, mãos e pés, devido à inflamação de nervos.

 

Prevenção

Vacinação com BCG, de acordo com calendário vacinal, vacinação de contratos, diagnóstico e tratamento precoce são as principais formas de prevenção para novas infecções pela Hanseníase.

 

Cannabis medicinal na prática dermatológica

Atualmente, o potencial terapêutico da Cannabis medicinal é amplamente explorado no tratamento de diversas doenças, como:

  • Alzheimer;
  • Parkinson;
  • Câncer;
  • Esclerose múltipla;
  • Fibromialgia;
  • Bruxismo;
  • Endometriose;
  • Depressão;
  • Ansiedade e muito mais.

 

Já na prática dermatológica, pesquisas iniciais indicam as propriedades medicinais da planta quando usada como anti-inflamatório associado à fibrose cutânea, cicatrizante de feridas, combate à acne, quadros de psoríase e dermatite atópica. Esses resultados das pesquisas podem ser explicados devido à presença de substâncias e receptores endocanabinoides no sistema tegumentar. 

 

Prescrição da Cannabis medicinal da Dermatologia

Uma pesquisa norte-americana realizada com 145 dermatologistas avaliou as práticas prescritivas da planta na Dermatologia através de um questionário:

 

  • 91% apoiam o uso medicinal da Cannabis
  • 13,8% recomendam a planta para uma condição dermatológica, principalmente para tratar dermatite atópica e psoríase.

 

Embora o tamanho reduzido da pesquisa não permita generalizar os resultados, a relação entre Cannabis medicinal e Dermatologia é muito promissora, principalmente quando se trata de condições inflamatórias cutâneo-pruriginosas, como psoríase e dermatite atópica.

 

Se você sofre com alguma enfermidade dermatológica, converse com o seu médico sobre a possibilidade de iniciar um tratamento com Cannabis medicinal. Se preferir, entre em contato com a nossa equipe, vamos te explicar tudo sobre os nossos produtos e ainda te conectamos a um médico prescritor caso queira prosseguir com o tratamento! 

 

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