Se você já pensou que “a cannabis medicinal não funcionou pra mim”, é possível que a resposta esteja em algo que raramente é discutido: a maneira como o seu corpo absorve a formulação que você está utilizando. Embora muitas pessoas associem eficácia apenas à dose ou ao tipo de canabinoide, a verdade é que o fator mais determinante, e ao mesmo tempo mais ignorado, é a biodisponibilidade, ou seja, a fração do composto que realmente chega à corrente sanguínea e produz efeito.
Nem todo óleo tem a mesma eficiência. Em algumas pessoas, o organismo aproveita apenas uma pequena parte do que foi ingerido, o que naturalmente compromete os resultados clínicos. Isso significa que não é raro um tratamento ser considerado “ineficiente” quando, na verdade, o problema está no formato farmacêutico escolhido.
Por isso, entender a diferença entre um óleo tradicional e tecnologias avançadas como a Power Nano™, que utiliza princípios de nanoemulsificação para maximizar a absorção, é fundamental para compreender a própria resposta ao tratamento. Antes de concluir que a Cannabis “não funciona para você”, vale olhar com atenção para o que está por trás de cada formulação, porque isso muda completamente a experiência do paciente.
Por que a forma de absorção dos canabinoides influencia tanto os resultados terapêuticos?
Para que o THC, o CBD e outros fitocanabinoides produzam efeito terapêutico, eles precisam atravessar barreiras biológicas e alcançar concentrações adequadas no sangue. O problema é que os canabinoides são compostos altamente lipofílicos, ou seja, gostam de gordura e têm grande dificuldade de se misturar com água, e o nosso corpo, por natureza, é essencialmente aquoso.
Esse fator, por si só, já cria barreiras significativas. Quando um canabinoide é ingerido na forma de óleo tradicional, ele precisa primeiro passar pelo processo de digestão das gorduras e, em seguida, ser metabolizado pelo fígado antes de entrar na circulação sistêmica. Esse fenômeno, conhecido como efeito de primeira passagem, reduz dramaticamente a quantidade de canabinoides disponíveis para exercer ação terapêutica.
Diversos estudos comprovam isso. Pesquisas como a de Millar et al. (2018) mostram que a biodisponibilidade oral do CBD é bastante baixa, variando entre 6% e 19%. Em outras palavras, de toda a dose administrada, apenas uma fração pequena é realmente utilizada pelo organismo. Estudos com THC apresentam conclusões semelhantes. Como mostra Grotenhermen (2003), a absorção oral do THC é lenta, variável e influenciada por fatores como alimentação, metabolismo individual e velocidade de digestão, o que explica por que algumas pessoas relatam sentir pouco — ou nenhum — efeito após usar óleo.
Essa combinação de baixa absorção, metabolismo imprevisível e grandes diferenças entre indivíduos é uma das razões pelas quais a experiência com cannabis medicinal pode variar tanto de pessoa para pessoa, mesmo quando a dose é igual. Portanto, a escolha da formulação é determinante para o sucesso terapêutico.
Como funciona o óleo de cannabis tradicional e por que ele nem sempre atende às necessidades do paciente?
O óleo de cannabis tradicional consiste em extratos incorporados a um veículo lipídico, como óleo MCT, azeite ou óleo de cânhamo. Esse tipo de formulação é amplamente utilizado e tem eficácia comprovada, especialmente em tratamentos contínuos e de longo prazo. No entanto, ele carrega algumas limitações biológicas que impactam diretamente o seu desempenho.
Primeiro, a absorção depende integralmente da digestão das gorduras, processo que varia conforme metabolismo, idade, composição corporal e até hábitos alimentares. Em segundo lugar, o óleo passa pelo já mencionado efeito de primeira passagem, que reduz substancialmente a quantidade de canabinoide que chega à circulação. Além disso, o início do efeito costuma ser lentO, variando entre 40 minutos e duas horas, e altamente imprevisível.
Outra dificuldade é a variabilidade individual. Duas pessoas que consomem o mesmo óleo, na mesma dose, podem experimentar efeitos completamente distintos, tanto em intensidade quanto em duração. Essa flutuação costuma gerar frustração e, muitas vezes, leva à falsa sensação de que o tratamento não está funcionando.
Portanto, apesar de serem opções essenciais e amplamente utilizadas, os óleos tradicionais não são sempre a melhor forma de administração para todos os pacientes, especialmente aqueles que já tentaram doses crescentes sem obter resposta satisfatória.
Nanoemulsões e tecnologia Power Nano™: como reduzir partículas transforma a absorção?
A tecnologia Power Nano™ aplica o conceito de nanoemulsificação, um processo no qual as moléculas de canabinoides são encapsuladas em partículas extremamente pequenas, que variam entre 20 e 200 nanômetros, dezenas de vezes menores que as microgotas presentes em óleos convencionais.
Essa redução de tamanho modifica profundamente as propriedades físico-químicas das partículas, tornando-as muito mais solúveis em ambientes aquosos como o trato gastrointestinal. O resultado é uma absorção mais rápida, mais eficaz e muito mais previsível, com menos perdas durante a digestão.
A ciência confirma esse avanço. Pesquisas mostram que nanoemulsões aumentam significativamente a biodisponibilidade de canabinoides. Por exemplo:
- Zgair et al. (2016) demonstraram que nanoformulações lipídicas aumentaram a absorção de CBD em quase três vezes em comparação com formulações tradicionais.
- Wong et al. (2020) observaram que nanoemulsões contendo THC proporcionam início de ação mais rápido e biodisponibilidade superior.
- Liu et al. (2021) reforçaram que nanoemulsões melhoram a solubilidade e a permeabilidade de compostos lipofílicos, como canabinoides, resultando em efeitos mais consistentes.
Esse conjunto de evidências científicas explica por que tecnologias como a Power Nano™ estão ganhando espaço como alternativa avançada para otimizar resultados em pacientes que não respondem bem ao óleo tradicional.
Power Nano™ na prática: quais benefícios o paciente percebe?
Quando uma formulação é nanoemulsionada, ela tende a apresentar vantagens perceptíveis no dia a dia do paciente. Entre elas, destacam-se:
- Aumento da biodisponibilidade: o organismo aproveita mais da dose administrada.
- Efeito mais rápido: devido à maior solubilidade, a absorção acontece de forma acelerada.
- Resultados mais previsíveis: menor variabilidade entre indivíduos.
- Melhor resposta clínica com doses menores: já que a formulação é mais eficiente.
- Adequação para pessoas com metabolismo lento ou dificuldades digestivas.
Para muitos pacientes, a diferença é tão significativa que o tratamento parece ser “outro produto”, mesmo quando a concentração de canabinoides é semelhante à de um óleo comum. Isso é relevante para quem já usou cannabis medicinal e sentiu pouco ou nenhum efeito. Nessas situações, o problema pode não estar na planta, mas no formato.
Conclusão: antes de desistir da cannabis medicinal, entenda a tecnologia por trás da formulação
A eficácia da cannabis medicinal depende não apenas do canabinoide utilizado, mas principalmente da sua forma farmacêutica. Enquanto óleos tradicionais são opções confiáveis, eles possuem limitações naturais de absorção. Tecnologias como a Power Nano™ surgem para superar essas barreiras, oferecendo maior biodisponibilidade, melhor aproveitamento da dose e resultados mais consistentes.
Assim, antes de acreditar que a cannabis “não funciona para você”, vale avaliar se a formulação utilizada é realmente adequada ao seu organismo. Para muitos pacientes, a solução está justamente na tecnologia e não na troca de produto ou no aumento indiscriminado da dose.
Linha Bisaliv
A linha Bisaliv foi desenvolvida com a proposta de oferecer uma experiência mais eficiente, previsível e moderna no uso da cannabis medicinal. Diferentemente dos óleos tradicionais, que dependem da digestão das gorduras e do metabolismo hepático para serem absorvidos, os produtos Bisaliv são formulados com a tecnologia Power Nano™, uma plataforma avançada baseada em nanoemulsificação que reduz drasticamente o tamanho das partículas de canabinoides. Essa transformação permite que os compostos se dispersem de forma muito mais homogênea em ambientes aquosos, favorecendo uma absorção acelerada e mais consistente.
Ao atuar diretamente nos desafios que tornam a absorção dos canabinoides tão variável, como a lipofilicidade natural dessas moléculas e a extensa metabolização realizada pelo fígado, a linha Bisaliv busca entregar formulações otimizadas, capazes de oferecer biodisponibilidade superior e maior aproveitamento da dose ingerida. Assim, pacientes que já utilizaram óleos convencionais e perceberam pouca resposta encontram na Bisaliv uma alternativa tecnologicamente aprimorada, que se destaca justamente por minimizar perdas durante o processo de absorção.
Além disso, a tecnologia Power Nano™ empregada na Linha Bisaliv foi pensada para elevar a estabilidade, a uniformidade e a consistência entre doses, características essenciais para quem busca um tratamento mais previsível. Ao melhorar a solubilidade e favorecer a assimilação dos canabinoides pelo organismo, essa plataforma oferece uma experiência mais fluida e eficiente, aproximando o paciente daquilo que se espera de uma formulação moderna e cientificamente atualizada.
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