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5 passos para aceitação após o diagnóstico de autismo

Receber o diagnóstico de autismo pode ser é um momento difícil na vida de muitas famílias, principalmente quando o diagnóstico é de um filho. No blog de hoje, vamos te apresentar 5 passos que podem te auxiliar neste momento, para que essa nova jornada seja o mais tranquila possível. Boa leitura! 

 

Transtorno do Espectro Autista (TEA)

O Transtorno do Espectro Autista é um distúrbio caracterizado pelo desenvolvimento atípico, déficits na comunicação, baixa interação social e padrões comportamentais repetitivos e estereotipados. Normalmente, é possível perceber esses sinais nos primeiros meses de vida da criança, mas o diagnóstico é feito por volta dos 2 a 3 anos de idade. 

A etiologia do TEA ainda é desconhecida, mas há evidências que apontam uma interação de fatores genéticos e ambientais.

 

Preocupações que os cuidadores têm antes de “aceitar” o diagnóstico 

Algumas preocupações são comuns na vida dos cuidadores, são elas:

  • Preocupação excessiva com o futuro da criança
  • Pressão para aprender tudo sobre o TEA 
  • Dificuldade em equilibrar as tarefas cotidianas e o cuidado com a criança
  • Desenvolve ansiedade, depressão  e outros problemas de saúde pelo estresse intenso.

 

Recebi o diagnóstico. E agora?

Receber a notícia que seu filho está no espectro autista pode gerar uma quebra de expectativa, medos e inseguranças em relação ao futuro da criança. Neste momento, não só a criança, como o cuidador ou cuidadores devem ter acompanhamento psicológico especializado. 

Listamos alguns passos que podem te ajudar a enfrentar esse momento.

  • Busque informações sobre o TEA

Pesquise o que é o Autismo, como ele afeta a criança e a melhor forma de oferecer apoio. Embora o TEA reduza as oportunidades de aprendizado, é papel dos cuidadores buscar a estimulação adequada que auxiliará as crianças, para trilharem um caminho de independência e desenvolvimento.

 

  • Conte com o apoio de profissionais

Contar com o apoio de profissionais especializados faz toda a diferença. A intervenção médica ocorre através de uma equipe multidisciplinar, composta normalmente por: psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, pedagogos e neuropediatras. 

 

  • Reconheça e valide os seus sentimentos

Como dito anteriormente, os cuidadores também precisam de um acompanhamento psicológico, afinal, após o diagnóstico, os responsáveis pela criança também terão suas vidas transformadas, iniciando uma nova fase repleta de aprendizados. Portanto, reconheça suas emoções e procure ajuda para lidar com elas.

 

  • Incentive a independência do seu filho

Concentre-se nas habilidades do seu filho, incentivando a independência dele. Não faça as atividades que ele pode realizar sozinho, mesmo que isso demande mais tempo ou necessidade de apoio. Algumas atividades do dia a dia que eles podem exercer essa independência: tomar banho, escovar os dentes, arrumar a cama e guardar os brinquedos.

 

  • Construa uma rede de apoio

Junte-se a grupos de pais e cuidadores para compartilhar experiências. Inclua o seu filho também! Uma criança com autismo também precisa se sentir parte de uma comunidade, isso vai auxiliar no bem estar e desenvolvimento. 

 

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