Transformar o 1° de Dezembro em Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi uma decisão da Assembléia Mundial de Saúde, em outubro de 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas – ONU. A data serve para reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/aids durante todo o ano, especialmente no mês de dezembro, caracterizado pela campanha de Dezembro Vermelho.
Oito de cada dez pessoas com o vírus do HIV , têm certa dificuldade em revelar que vivem com o vírus que pode causar a aids. A razão é o preconceito que vive em torno da doença, que pode ser transmitida, por exemplos, por sexo não seguro.
Pode ocorrer o contágio também por:
- Transfusão de sangue contaminado,
- Uso de seringa por mais de uma pessoa,
- Instrumentos cortantes não esterilizados
- Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto ou na amamentação.
Segundo programa das Nações Unidas Unaids, 64,1% das pessoas que têm HIV/aids sofreram alguma forma de discriminação, 46,3% ouviram comentários negativos no ambiente social e 41% foram recriminados pela própria família. Um quarto das pessoas sofreu assédio verbal, quase 20% perderam emprego ou fonte de renda, 17% foram excluídos de atividades sociais por serem soropositivos e 6% relataram ter sido agredidos.
É importante citar que existem diversas pesquisas científicas em torno da cura da AIDS e ao longo dos anos surgiram vários avanços, incluindo a eliminação completa do vírus no sangue de algumas pessoas. Mas lembre-se, prevenir é a melhor opção!
Sintomas
Nas primeiras duas a seis semanas depois de serem infectadas, algumas pessoas podem apresentar sintomas similares aos de uma gripe, como:
- Febre,
- Mal-estar prolongado,
- Gânglios inchados pelo corpo,
- Manchas vermelhas na pele,
- Dor de garganta,
- Dores nas articulações.
Algumas pessoas não apresentam nenhum sintoma por muitos anos enquanto o vírus, vagarosamente, se replica. Uma vez que os sintomas desaparecem, a pessoa que vive com o HIV pode não sentir mais nada por muito tempo. O período, conhecido como janela, varia de 2 a 15 anos.
A pessoa que vive com o vírus HIV é diagnosticada com a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Sida/Aids) quando seu sistema imunológico está fraco a ponto de não poder mais combater infecções oportunistas e doenças como a pneumonia, a meningite e alguns tipos de câncer.
Uma das infecções mais comuns entre pessoas vivendo com o HIV é a tuberculose (TB) que, a cada ano, é a causa de um terço das mortes nesta população.
Prevenção
- Para evitar a transmissão da aids, recomenda-se:
- Uso de preservativo durante as relações sexuais,
- Utilização de seringas e agulhas descartáveis
- Uso de luvas para manipular feridas e líquidos corporais
- Testar previamente sangue e hemoderivados para transfusão.
Além disso, as mães infectadas pelo vírus (HIV-positivas) devem usar antirretrovirais durante a gestação para prevenir a transmissão vertical e evitar amamentar seus filhos.
Atualmente, muitas pessoas têm medo de fazer o exame, mas esse ato pode ser muito prejudicial, pois além de colocar sua própria vida em risco, ainda pode acabar contaminando outras pessoas.
Já é possível viver normalmente sendo portador do vírus do HIV e até ter relações sexuais sem riscos, desde que a pessoa contaminada se medique de forma correta. Por isso é tão importante a realização do exame.
Cannabis medicinal e HIV
As pessoas que têm essa doença podem sofrer com sintomas de dores musculares, vômitos, enjoos e muito mais. Sendo assim, a Cannabis medicinal pode ser uma grande aliada para amenizar esses quadros.
O CBD e os demais canabinoides presente na Cannabis, como o THC, interagem com o Sistema Endocanabinoide do corpo humano, sistema responsável por atuar na regulação e equilíbrio de diversos processos do organismo.
Ambos possuem propriedades medicinais que vão proporcionar mais qualidade de vida para o indivíduo que tem hiv.
Se você deseja iniciar um tratamento alternativo com Cannabis medicinal, é muito importante consultar o seu médico. Não sabe como iniciar esse bate-papo? Clique aqui, preparamos um conteúdo especial para quem precisa de dicas de como abordar o tema com o médico.
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