A demência senil é uma enfermidade que tem aumentado na população idosa. Ela é caracterizada pela diminuição das capacidades cognitivas ou declínio mental. O diagnóstico pode ser um motivo de susto e preocupação para a família, por isso, buscar informações a respeito da demência é essencial para sanar as dúvidas.
Demência sênil: o que é?
A palavra demência descreve uma classe de doenças heterogêneas cujos mecanismos etiopatogenéticos não são bem compreendidos. Existem diferentes tipos de demência, dentre as quais, a doença de Alzheimer (DA), a demência vascular (DVa), a demência com corpos de Lewy (DLB) e a demência frontotemporal (DFT) são as mais comuns.
A demência senil é caracterizada pela diminuição da capacidade cognitiva. Ela é um termo geral para várias doenças neurodegenerativas que afetam, principalmente, os idosos. A demência senil pode fazer com que o indivíduo não consiga se orientar, não reconheça as pessoas mais próximas e nem entenda o que se passa ao seu redor.
As causas da demência senil podem ser genéticas e ambientais, reversíveis ou irreversíveis. As reversíveis caracterizam-se pela deficiência de vitamina B12, tumores cerebrais, hipotireoidismo, anemia e desidratação, causas que podem ser revertidas com o tratamento adequado. Já as causas irreversíveis são, por exemplo, a demência vascular e o mal de Alzheimer.
Sintomas
Alguns dos sintomas da demência senil são:
- Desorientação
- Movimentos repetitivos
- Esquecimento
- Agitação
- Perda de memória
- Incontinência urinária
- Dificuldade na comunicação
- Alteração de personalidade
- Dificuldade em realizar tarefas comuns: ir ao banheiro, tomar banho, comer, entre outras.
Diagnóstico
O diagnóstico da demência senil é feito através das avaliações que o médico faz sobre a condição física do paciente, histórico, testes de comportamento e exclusão de outras doenças com sintomas semelhantes.
Tratamento
Os tratamentos farmacológicos atualmente aprovados para a maioria das formas de demência parecem agir apenas nos sintomas sem ter efeitos modificadores profundos da doença. Assim, estratégias alternativas capazes de prevenir a perda progressiva de populações neuronais específicas são urgentemente necessárias. Em particular, a atenção dos pesquisadores tem se concentrado em compostos fitoquímicos que se mostraram antioxidantes, anti-amiloidogênicos, propriedades anti-inflamatórias e anti-apoptóticas e que podem representar importantes recursos na descoberta de candidatos a fármacos contra a demência.
As doenças que causam a demência sênil não tem cura, no entanto, alguns tratamentos podem retardar a progressão delas. Normalmente, o tratamento tradicional inclui a administração de medicamentos que aumentam os neurotransmissores no cérebro. Intervenções alternativas sem o uso de medicamentos também são utilizadas, através de estratégias de compensação.
Cannabis medicinal no tratamento de demência senil
Os canabinoides interagem com o corpo humano através do Sistema Endocanabinoide. Este sistema desempenha um importante papel na regulação das funções corporais. No caso da demência senil, a Cannabis auxilia no controle dos sintomas, como dores, agitação e tremores, além de proteger os neurônios. Dessa forma, há um retardamento no processo degenerativo causado pela doença e consequentemente, há uma melhora na qualidade de vida do indivíduo.
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