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Alívio ou dependência? A crise dos opioides

A crise dos opioides é um desafio crescente que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, trazendo à tona questões cruciais sobre o uso responsável de medicamentos.

Este fenômeno não se resume apenas ao vício, mas também envolve a necessidade de conscientização sobre os riscos e alternativas disponíveis para o manejo da dor. 

No blog de hoje, exploraremos as causas dessa crise, seus impactos na saúde pública e a importância de promover um uso racional de medicamentos. 

O que são opioides?

Os opioides são uma classe de medicamentos que atuam no sistema nervoso central para aliviar a dor. Eles incluem tanto substâncias naturais, como a morfina, quanto sintéticas, como o oxicodona e o fentanil. Embora sejam eficazes no tratamento da dor, seu potencial para causar dependência é uma preocupação crescente. Esses medicamentos funcionam ligando-se a receptores específicos no cérebro e na medula espinhal, bloqueando assim os sinais de dor. Além disso, eles podem gerar uma sensação de euforia, o que contribui para seu uso recreativo e, consequentemente, para o desenvolvimento de dependência.

Epidemia global

De acordo com um estudo publicado na revista The Lancet, a crise dos opioides é considerada uma epidemia global. Nos Estados Unidos, por exemplo, estima-se que mais de 70 mil pessoas morreram em 2019 devido a overdoses relacionadas a opioides. Embora o Brasil não enfrente uma crise tão aguda, o uso indiscriminado desses medicamentos é um problema real. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou sobre o aumento do consumo de opioides em diversos países, incluindo o Brasil.

No Brasil, dados do Ministério da Saúde mostram que houve um aumento significativo nas prescrições de opioides nos últimos anos. Essa tendência preocupa especialistas, pois pode levar ao mesmo cenário devastador observado em outras nações. Assim, é vital estabelecer diretrizes claras para o uso desses medicamentos.

O perigo da dependência

A dependência de opioides é uma realidade alarmante. De acordo com um estudo realizado pela Universidade Federal de São Paulo, cerca de 30% dos pacientes que usam opioides por longos períodos acabam desenvolvendo algum grau de dependência. Os sinais incluem aumento da tolerância (necessidade de doses maiores para obter o mesmo efeito) e sintomas de abstinência ao tentar parar.

O uso prolongado pode levar não apenas à dependência física, mas também à dependência psicológica, onde o paciente sente que não pode viver sem o medicamento. Esse ciclo vicioso é difícil de romper e pode ter consequências devastadoras na vida do indivíduo.

Além disso, a combinação de opioides com outras substâncias depressoras do sistema nervoso central – como álcool ou benzodiazepínicos – aumenta significativamente o risco de overdose fatal.

A importância do uso racional

Neste Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos, é essencial refletir sobre como podemos equilibrar o alívio da dor com a prevenção da dependência. O uso racional implica em:

  • Avaliação cuidadosa

Antes de prescrever um opioide, médicos devem avaliar cuidadosamente se esse é realmente o melhor caminho. Isso inclui considerar alternativas não farmacológicas e outros tipos de analgésicos menos arriscados.

  • Educação do paciente

É fundamental que os pacientes sejam informados sobre os riscos associados ao uso prolongado de opioides e aprendam a reconhecer sinais de dependência. A educação sobre como usar esses medicamentos corretamente pode ser um divisor de águas na prevenção da dependência.

  • Monitoramento contínuo

 Consultas regulares devem ser agendadas para monitorar a eficácia do tratamento e ajustar as doses conforme necessário. O acompanhamento médico é crucial para identificar qualquer sinal precoce de dependência.

  • Apoio psicológico

Em muitos casos, as dores estão ligadas a questões emocionais ou psicológicas. Oferecer apoio psicológico pode ajudar os pacientes a lidarem melhor com sua condição sem depender exclusivamente dos medicamentos.

 

A Cannabis medicinal como alternativa segura para a redução de opioides

A Cannabis medicinal tem se destacado como uma opção viável para o tratamento da dor, especialmente em um cenário onde os opioides apresentam riscos significativos de dependência e efeitos colaterais adversos.

  • Alívio da dor crônica

Um dos principais benefícios da Cannabis medicinal é sua eficácia no alívio da dor crônica. Os canabinoides presentes na planta interagem com o sistema endocanabinoide do corpo, ajudando a modular a percepção da dor.

  • Menor risco de dependência

Ao contrário dos opioides, a Cannabis apresenta um perfil de dependência muito menor. Isso se deve, em parte, à forma como os canabinoides agem em nosso corpo, promovendo alívio sem criar o mesmo ciclo vicioso observado com analgésicos opioides.

  • Suporte à saúde mental

O uso de Cannabis medicinal não apenas ajuda com a dor, mas também reduz sintomas de ansiedade e depressão associados a condições crônicas. Essa dupla ação pode ser especialmente valiosa para aqueles que lutam contra problemas emocionais enquanto enfrentam dores persistentes.

  • Redução da inflamação

A Cannabis possui propriedades anti-inflamatórias que beneficiam pacientes com condições inflamatórias crônicas, como artrite ou doenças autoimunes. 

  • Melhora do sono

A planta proporciona melhoras significativas no sono ao induzir o relaxamento.

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