Como lidar com um diagnóstico de autismo?

Peça criativa com o fundo branco e um desenho no meio que representa um cabeça humana, com três peças de encaixe, tipo quebra-cabeça, dentro da silhueta.

Ouvir a comprovação do laudo médico pode ser desafiador! Apesar de já perceber alguns traços da neuroatipicidade em si mesmo ou em alguma pessoa querida, ao receber o diagnóstico é possível imaginar diversos cenários e a mente pode acabar focando nos desafios que estão por vir.

No conteúdo de hoje, falaremos sobre como lidar com o diagnóstico de autismo, seja ele seu, dos seus filhos ou de alguma pessoa querida.

 

O primeiro passo você já percorreu: o Diagnóstico

Não encare o diagnóstico como um peso e sim como solução! Afinal, o diagnóstico e a intervenção precoce contribuem para suavizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do portador e de todas as pessoas à sua volta.

 

Causas do TEA

As causas ainda não são conhecidas, mas o portal de notícias CNN Brasil aponta que a origem pode estar relacionada a uma combinação de fatores genéticos e ambientais.

Após o diagnóstico procure entender mais sobre o transtorno, leia artigos e siga comunidades que falam sobre o espectro, pois dessa forma você pode se compreender  – caso você seja o portador – ou entender como auxiliar as pessoas queridas a sua volta que receberam o diagnóstico.

 

Entenda o que significa TEA (transtorno de espectro do autismo)  

O Transtorno do Espectro Autista é apontado como um problema de saúde pública mundial pela OMS. É uma condição que altera o neurodesenvolvimento da pessoa autista. Essa alteração prejudica a organização de pensamentos, sentimentos e emoções, o que compromete a comunicação e a interação social dos indivíduos.

É importante ressaltar que o TEA tem uma diversidade de sintomas e níveis. Isso quer dizer que o comportamento de uma pessoa autista não será igual ao de outra pessoa na mesma condição. Enquanto alguns indivíduos com autismo realizam a maioria das tarefas do cotidiano sem apoio, outros podem necessitar de auxílio até em atividades consideradas simples. 

Cada indivíduo com autismo tem seu próprio conjunto de manifestações, tornando-o único dentro do espectro.

O TEA inclui pessoas com traços de autismo leve, moderado e severo, englobando vários graus de comunicação e habilidades sociais. As diferenças entre um grau e outro podem ser sutis e difíceis de identificar, por isso são separadas em níveis.

 

Quais os principais níveis de autismo?

  • Nível 01

Conseguem ser independentes em diversas áreas da vida, mesmo demonstrando dificuldades em iniciar ou manter conversas, interpretar expressões faciais e entender as nuances da linguagem. Com suporte, pode ter dificuldade para se comunicar, mas não é um limitante para interações sociais.

 

  • Nível 02

Os sintomas se tornam mais evidentes e a mudança de rotina já não é tão bem-vinda nesse grau, uma vez que necessitam de apoio extra para lidar com situações do dia a dia, como os déficits nas habilidades de comunicação verbais e não verbais.

 

  • Nível 03

Os indivíduos que precisam do suporte nível 3 podem enfrentar desafios substanciais na comunicação, flexibilidade comportamental, ações repetitivas marcantes e maior tendência ao isolamento social e redução na cognição.  

 

Tratamento de TEA

Depois de entender um pouco mais sobre o TEA busque diferentes alternativas de tratamento, pesquise e pergunte às pessoas que já passaram por esse processo quais foram as metodologias mais eficazes. 

Embora o TEA seja uma condição permanente, é imprescindível o acompanhamento médico especializado que ofereça um tratamento individualizado, incluindo a terapia ocupacional, conforme a necessidade.

 

Canabidiol e autismo: potenciais e avanços no tratamento

Juntamente com o autismo, outros desafios podem aparecer no cotidiano, como a ansiedade, depressão, epilepsia e outros transtornos do neurodesenvolvimento. Os produtos à base de Cannabis têm sido sugeridos como uma nova opção terapêutica, dado que o CBD, conhecido devido às suas propriedades farmacológicas e terapêuticas, protege as células neurais e ajuda a contornar crises convulsivas, transtornos de ansiedade, sem gerar dependência. E o THC, que ajuda no tratamento do distúrbio do sono, alivia a tensão muscular, além de aliviar o desconforto de dores.

Ficou interessado em saber mais sobre a relação do TEA com os produtos à base de Cannabis? 

Entre em contato com o nosso time e saiba mais!