Quando se trata da saúde dos homens, o câncer de próstata surge como uma das principais preocupações. Este tipo de câncer ocupa a segunda posição na lista das neoplasias mais comuns em homens, ficando atrás somente dos tumores de pele não melanoma. A complexidade do câncer de próstata reside em sua capacidade de avançar e se desenvolver de diversas maneiras.
Portanto, quando o diagnóstico é feito, os médicos precisam identificar seu estágio, já que em cada um deles há recomendações específicas de tratamento e diferentes probabilidades de cura.
Nos estágios iniciais, os sintomas costumam se manifestar de forma sutil, por vezes de maneira silenciosa. Entretanto, à medida que a doença evolui, os pacientes podem começar a apresentar sinais característicos. Em nosso blog de hoje, abordaremos em detalhes mais informações sobre essa doença. Continue a leitura!
O que é o câncer de próstata?
O câncer de próstata é uma neoplasia maligna que se origina nas células da próstata, uma glândula do sistema reprodutor masculino, localizada logo abaixo da bexiga e na frente do reto. A próstata desempenha um papel importante na produção de fluido seminal, que nutre e transporta os espermatozóides durante a ejaculação.
O câncer de próstata ocorre quando as células da próstata sofrem mutações genéticas que levam a um crescimento descontrolado e à formação de tumores malignos.
Estágios da doença
Para saber qual o melhor tipo de tratamento, é preciso entender cada estágio da doença, bem como a idade do homem, seu estado geral de saúde e expectativa de vida.
- Estágio I
Os tumores ainda são pequenos e não se estenderam para fora da região da próstata. Possuem baixa pontuação de Gleason (até 6) e nível de PSA baixo (menor que 10). Eles costumam crescer de forma lenta e não provocam sintomas ou outros problemas.
- Estágio II
Aqui, os tumores estão na glândula prostática, porém são maiores, têm maior pontuação de Gleason e os níveis do PSA são superiores do que os tumores do estágio I. Os que não são tratados com cirurgia ou radioterapia têm mais chances de se espalharem além da próstata e provocarem sintomas.
- Estágio III
Esses tumores já cresceram para fora da glândula da próstata, podendo ter atingido a bexiga e o reto. Ainda não se espalharam para os linfonodos ou outros órgãos, mas têm maior probabilidade de recidivar depois do tratamento.
- Estágio IV
Nesse estágio, o tumor já se disseminou para as áreas próximas, como linfonodos, ou para órgãos distantes, como os ossos. A maioria deles não é mais curável, mas podem ser tratados. O objetivo aqui é manter a doença sob controle durante o maior tempo possível, melhorando a qualidade de vida do paciente.
Sintomas
Os sintomas do câncer de próstata podem variar de pessoa para pessoa, e muitas vezes, nas fases iniciais da doença, o câncer de próstata é assintomático. No entanto, à medida que o câncer progride, podem surgir sintomas, e é importante estar ciente deles. Alguns dos sintomas mais comuns do câncer de próstata incluem:
- Problemas urinários
Dificuldade em urinar é um sintoma comum. Isso pode incluir dificuldade em iniciar ou parar o fluxo urinário, micção fraca, jato de urina interrompido e sensação de que a bexiga não está completamente vazia.
- Aumento da frequência urinária
Muitos homens com câncer de próstata notam um aumento na frequência de idas ao banheiro, especialmente à noite.
- Dor ou desconforto pélvico
Alguns homens podem experimentar dor na região pélvica, na parte inferior das costas, no ânus ou nos genitais.
- Dor óssea
Em estágios avançados do câncer de próstata, quando a doença se espalha para os ossos, pode ocorrer dor óssea, fraturas ósseas e fraqueza.
Diagnóstico
O diagnóstico do câncer de próstata envolve várias etapas e exames para determinar se um indivíduo tem a doença. É importante lembrar que, na fase inicial, o câncer de próstata geralmente não apresenta sintomas significativos. Portanto, o diagnóstico precoce é crucial para um tratamento bem-sucedido.
Os principais métodos de diagnóstico incluem o exame de toque retal, exame de sangue PSA, biópsia de próstata e exames de imagem.
Cannabis medicinal e câncer de próstata
O indivíduo diagnosticado com câncer de próstata pode lidar com alguns sintomas característicos da doença, como perda de apetite, ansiedade, depressão etc.
A Cannabis medicinal apresenta-se como uma alternativa coadjuvante de tratamento desses sintomas, devido à presença dos canabinoides CBD e THC , que atuam juntos ou separados para proporcionar mais qualidade de vida a esses indivíduos.
Prevenção
A prevenção do câncer de próstata envolve a adoção de medidas que visam reduzir o risco de desenvolver a doença.
Embora alguns fatores de risco, como a idade e a história familiar, não possam ser alterados, há algumas estratégias que podem contribuir para a redução do risco de câncer de próstata:
- Dieta saudável
Uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais e baixa em gordura animal pode ajudar a reduzir o risco de câncer de próstata.
- Atividade física
A prática regular de exercícios físicos está ligada a um menor risco de câncer de próstata. Tente manter um estilo de vida ativo e saudável.
- Manutenção do peso saudável
Manter um peso corporal adequado está associado a um menor risco de câncer de próstata. O controle do peso também é benéfico para a saúde em geral.
- Exames de rastreamento
Embora não sejam medidas de prevenção, os exames de rastreamento, como o exame de PSA (antígeno prostático específico) e o exame de toque retal, são importantes para a detecção precoce do câncer de próstata, quando as chances de tratamento bem-sucedido são maiores.
- Conhecimento e conscientização
Estar ciente dos fatores de risco e dos sinais de alerta do câncer de próstata pode ajudar na detecção precoce. Homens devem estar informados sobre os exames de rastreamento e discuti-los com seus médicos.
Lembre-se de que a prevenção do câncer de próstata é multifacetada e não se baseia em uma única medida. A combinação de um estilo de vida saudável com exames regulares e uma conscientização sobre os fatores de risco é fundamental para a prevenção e detecção precoce da doença.
Consulte sempre um profissional de saúde para orientação personalizada com base em seus fatores de risco individuais.
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