A endometriose é uma doença que afeta cerca de 5% a 15% das mulheres em idade reprodutiva, e no Brasil, cerca de 6,5 milhões de brasileiras possuem esse diagnóstico.
O que é a endometriose?
Primeiramente, vamos entender o que é endometriose.
A endometriose é uma alteração no endométrio, mucosa que envolve o útero. Durante a gravidez, é nessa mucosa que o bebê se desenvolve, mas por alguma razão desconhecida, ele sai de dentro do útero e vai para outras partes do sistema reprodutivo feminino.
As causas exatas da endometriose ainda não foram totalmente esclarecidas pela ciência, mas uma das possíveis razões seria o refluxo do sangue menstrual.
Quais são os tipos de endometriose?
Você sabia que existem tipos diferentes de endometriose? É sobre eles que vamos falar agora, veja:
- Superficial
É uma manifestação mais branda da doença. O endométrio anômalo desenvolve-se no tecido que recobre internamente os órgãos da cavidade abdominal e pélvica, o peritônio.
Em fase inicial, a endometriose penetra menos 5mm nos tecidos atingidos, podendo ser removida com uma cauterização.
- Ovariana
Nesse estágio, a endometriose apresenta-se em formato de cistos e nódulos. Há um certo risco de comprometer as funções reprodutivas, sendo indicado a intervenção cirúrgica em alguns casos.
- Profunda
Nessa fase, os cistos penetram mais de 5mm no peritônio, alcançando o intestino. É a manifestação mais grave da doença, que apresenta sintomas persistentes e intensos.
Quais são os sintomas da endometriose?
A Endometriose tem como principal sintoma fortes dores na região abdominal, que geralmente está associada ao estresse psicológico e fadiga, que pioram ainda mais a dor.
Pessoas que possuem essa doença ainda precisam lidar com:
- Dor pré-menstrual, que ocorre entre uma e duas semanas antes da menstruação
- Cansaço
- Fadiga
- Diarreia
- Sangramento intenso e irregular
- Dores em relações sexuais
- Sangramentos urinários e intestinais
Diagnóstico
Existe uma grande dificuldade de diagnosticar a endometriose porque seus sintomas são semelhantes à várias enfermidades que acometem mulheres.
Para que seja detectada, o ginecologista deverá conduzir uma investigação médica e realizar exames de análise complementar.
Pode ser solicitado, ainda, a realização do procedimento conhecido como laparoscopia exploratória ou videolaparoscopia.
E como é o tratamento convencional?
Normalmente, o tratamento para Endometriose é feito através de medicamentos ou procedimento cirúrgico. Quando feito de forma medicamentosa, utilizam-se hormônios para produzir uma pseudogravidez, pseudomenopausa ou ciclos anovulatórios, desfavorecendo o crescimento e a manutenção dos focos da endometriose. Já o tratamento cirúrgico preserva a fertilidade da paciente ou é feito de forma radical, retirando o útero.
Ambos tratamentos têm o objetivo de melhorar a qualidade de vida das pacientes.
A Cannabis no tratamento de endometriose
Tendo em vista os riscos que acometem os tratamentos convencionais para endometriose, a Cannabis surge como uma alternativa.
O canabidiol (CBD) apresenta propriedades anti-inflamatórias, além disso, pesquisadores descobriram que os cababinoides podem bloquear a ploriferação e migração celular, impedindo que células do endométrio se multipliquem e se prendam a outros órgãos.
Os canabinoides podem atuar diretamente no sistema reprodutivo feminino através do Sistema Endocanabinoide, exercendo suas funções protetivas e analgésicas.
Segundo a cientista Adriana Gosso, especialista em pesquisa clínica, alguns médicos ginecologistas já prescrevem CBD, com ou sem THC (Δ9-tetraidrocanabinol) para pacientes com endometriose, pois já existem evidências clínicas e práticas que comprovam a eficácia dos canabinoides.
Além dos sintomas relacionados à endometriose, a Cannabis pode ser eficaz no tratamento de:
- Cólica menstrual
- Infecções vaginais
- Ovários policísticos
- Menopausa
- Síndrome da Tensão Pré Menstrual (TPM)
Agora que você já sabe como a Cannabis pode auxiliar no tratamento da endometriose, pode estar se perguntando como é feito o processo de aquisição dos nossos produtos. É mais simples do que você imagina:
1– Realize uma consulta médica com um ginecologista ou seu médico de confiança para solicitar a prescrição
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