O câncer colorretal é um dos tipos que mais cresce no Brasil e, infelizmente, ainda é cercado de tabu e desinformação. Falar sobre ele é um passo essencial para salvar vidas. Quando detectado precocemente, as chances de sucesso no tratamento são muito maiores. Sintomas como alterações no intestino, sangue nas fezes ou perda de peso sem explicação não devem ser ignorados.
No nosso blog, você vai entender com mais profundidade o que é essa doença, seus fatores de risco e sinais de alerta, além de compreender como a Cannabis medicinal pode ajudar no controle de sintomas como dor, náuseas e ansiedade durante o tratamento.
O que é câncer colorretal?
O câncer colorretal é um tumor maligno que se desenvolve no cólon ou no reto, que são as partes finais do intestino grosso responsáveis por absorver água e armazenar as fezes até o momento da eliminação. Quando células nessas regiões passam por mutações e crescem de forma desordenada, formam tumores que podem invadir tecidos próximos e até se espalhar para outras partes do corpo, processo conhecido como metástase.
Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) indicam que o câncer colorretal é o terceiro tipo mais comum entre os homens e o segundo entre as mulheres no Brasil, com uma previsão de mais de 20 mil novos casos em 2024. Esse aumento acompanha o envelhecimento da população e mudanças no estilo de vida, como dietas pobres em fibras e ricas em alimentos processados.
Por isso, entender essa doença é essencial para desmistificar o medo e incentivar a prevenção. Quanto mais cedo for identificado, maiores as chances de tratamentos menos invasivos e com resultados positivos a longo prazo.
Por que falar sobre câncer colorretal é tão importante?
Apesar do crescimento dos casos, o câncer colorretal ainda é cercado de silêncio e preconceito. Muitos evitam falar sobre sintomas digestivos ou mudanças intestinais por vergonha ou desconhecimento, o que contribui para diagnósticos tardios e tratamentos mais difíceis.
Um estudo publicado no Journal of Clinical Oncology (2022) mostra que a taxa de sobrevivência em 5 anos para pacientes diagnosticados precocemente pode chegar a 90%, mas essa porcentagem cai drasticamente quando o diagnóstico acontece em estágios avançados. Isso reforça a importância da conscientização para que as pessoas estejam atentas aos sinais e busquem ajuda médica ao menor desconforto.
Além disso, abrir o diálogo sobre a doença ajuda a combater o estigma, melhora o suporte social aos pacientes e incentiva políticas públicas que ampliem o acesso aos exames preventivos e tratamentos.
Quais são os fatores de risco do câncer colorretal?
O câncer colorretal é multifatorial, ou seja, surge da combinação entre predisposição genética, fatores ambientais e hábitos de vida. A idade é um dos principais fatores, já que o risco aumenta significativamente a partir dos 50 anos, embora nos últimos anos tenha se observado um aumento dos casos em pessoas mais jovens, o que preocupa especialistas.
Além disso, a hereditariedade tem papel importante: quem tem parentes próximos diagnosticados com câncer colorretal ou pólipos intestinais deve fazer acompanhamento médico regular. Condições inflamatórias do intestino, como a retocolite ulcerativa e a doença de Crohn, também elevam o risco.
O estilo de vida exerce forte influência. Dietas ricas em carnes vermelhas e processadas, pobres em fibras, somadas ao sedentarismo, obesidade, tabagismo e consumo excessivo de álcool, são fatores que contribuem para o desenvolvimento da doença. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mudanças nesses hábitos podem reduzir em até 50% a incidência do câncer colorretal.
Sintomas que não devem ser ignorados
Identificar os sinais da doença precocemente é vital para o sucesso do tratamento. Muitas vezes, os sintomas iniciais podem ser sutis e confundidos com problemas digestivos comuns, o que dificulta o reconhecimento.
Alterações persistentes no funcionamento intestinal, como diarreia ou constipação que não melhoram, presença de sangue nas fezes, sensação de evacuação incompleta, dores abdominais constantes e perda de peso inexplicável são alertas importantes. Além disso, o cansaço extremo e a anemia também podem indicar sangramentos internos silenciosos.
Um artigo da revista Gastroenterology (2021) destaca que a combinação e persistência desses sintomas exigem investigação detalhada, principalmente em pessoas com fatores de risco. A colonoscopia é o exame padrão para diagnóstico e pode identificar lesões ainda no estágio inicial, muitas vezes removendo pólipos antes que se tornem malignos.
Como a cannabis medicinal pode ajudar durante o tratamento?
O tratamento do câncer colorretal geralmente envolve cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Esses procedimentos podem causar efeitos colaterais difíceis de manejar, como dor intensa, náuseas, vômitos e ansiedade. Nesse contexto, a cannabis medicinal tem ganhado destaque como uma importante aliada no cuidado integrado ao paciente.
Diversos estudos indicam que os compostos da cannabis, especialmente o CBD (canabidiol) e o THC (tetraidrocanabinol), atuam no sistema endocanabinoide do corpo, que regula funções como a dor, o apetite, o sono e o humor. Uma pesquisa publicada no European Journal of Pain (2020) mostrou que pacientes oncológicos que usaram cannabis medicinal apresentaram melhora significativa no controle da dor, redução no uso de opioides e alívio dos sintomas gastrointestinais.
Além disso, a cannabis pode ajudar a reduzir a ansiedade e melhorar a qualidade de vida durante o tratamento, aspectos fundamentais para a recuperação.
A importância do diagnóstico precoce e acompanhamento médico
Prevenir e diagnosticar o câncer colorretal precocemente é a melhor estratégia para aumentar as chances de cura e diminuir a agressividade do tratamento. Além disso, manter um estilo de vida saudável — com alimentação rica em fibras, frutas e verduras, prática regular de exercícios, controle do peso e redução do consumo de álcool e tabaco — é fundamental para diminuir o risco.
O acompanhamento médico contínuo também é essencial para monitorar a saúde intestinal, especialmente para quem já tem histórico familiar ou condições inflamatórias crônicas.
Transformar dor em alerta
Falar sobre câncer colorretal é quebrar tabus e transformar o desconforto em um sinal de alerta que pode salvar vidas. Reconhecer os sintomas, entender os fatores de risco e buscar tratamento precoce são ações que podem mudar o curso da doença.
Além dos tratamentos convencionais, a cannabis medicinal surge como uma ferramenta eficaz para melhorar o bem-estar dos pacientes. Ela controla os sintomas e contribui para uma jornada mais leve e digna. Se você deseja saber mais sobre como a planta atua neste cenário, entre em contato com o nosso time e fique por dentro de tudo!
A informação é o primeiro passo para a prevenção e o cuidado. Continue acompanhando nosso blog para se manter atualizado e ajudar a espalhar esse conhecimento.