A cannabis medicinal no tratamento de Huntington

Chamada também de Coreia de Huntington, a doença de Huntington afeta o sistema nervoso, em que alguns neurônios degeneram e deixam de funcionar, levando à morte das células nervosas.

Com isso, o funcionamento de aspectos do corpo relacionados a essas células, como a capacidade do controle da coordenação motora, assim como o controle do humor e do comportamento dos pacientes, se tornam prejudicados.

Como ela progride ao longo do tempo, é considerada uma doença neurodegenerativa. De modo geral, os sintomas da doença de Huntington se apresentam entre os 30 e 50 anos, mas também podem surgir ainda na infância.

As causas da doença de Huntington estão relacionadas à genética do paciente, mais especificamente a um gene conhecido como HTT. A doença de Huntington se manifesta quando esse gene HTT se repete mais vezes do que deveria.

Por isso, a doença de Huntington pode ser considerada algo hereditário. O diagnóstico da doença de Huntington é feito por meio de um teste genético que analisa uma amostra de sangue do paciente.

Entre os principais sintomas de doença de Huntington, podemos destacar:

  • Alterações no controle dos movimentos e na coordenação motora;
  • Movimentos involuntários e rápidos que se assemelham a tiques e podem ser repetitivos (chamados pelos médicos de “coreia”);
  • Contrações involuntárias dos músculos (distonia);
  • Dificuldades cognitivas que aumentam ao longo do tempo;
  • Mudanças de humor;
  • Alterações de comportamento.

 

A doença de Huntington não tem cura, e conforme os anos passam, os sintomas apresentados pelo paciente ficam cada vez mais severos. O tratamento da doença de Huntington é feito com o objetivo de atenuar os sintomas e envolve medicamentos, terapias físicas e ocupacionais. Conforme a doença de Huntington avança, os pacientes se tornam progressivamente mais dependentes, perdendo a capacidade de caminhar e se movimentar. Por isso, com o diagnóstico, há necessidade de cuidados especiais.

A cannabis ajuda no tratamento dessa doença, pois a planta ajuda a regular o sistema neurológico, além de contribuir como modulador da função mitocondrial, regulador neuronal e imunológico, agente neuroprotetor e ter poucos efeitos adversos.

Fonte: RedeDor