Autismo e seletividade alimentar

O autismo é um transtorno do desenvolvimento que afeta a habilidade de interação social e comunicação. 

A seletividade alimentar é uma característica comum em pessoas no espectro autista, onde há restrições alimentares e preferências específicas. Isso acontece devido a sensibilidades sensoriais, rigidez cognitiva ou aversões alimentares.

É importante compreender e respeitar essas preferências, garantindo uma alimentação adequada e nutricionalmente balanceada, buscando apoio profissional.

No blog de hoje, vamos falar mais sobre a seletividade alimentar e como a Cannabis medicinal pode melhorar os sintomas do autismo. Boa leitura!

 

Transtorno do espectro autista

O Transtorno do Espectro Autista (TEA), conhecido como autismo, é uma condição caracterizada por dificuldades na comunicação e interação social, juntamente com padrões de comportamento restritivos e repetitivos. Os sinais do TEA geralmente se manifestam na primeira infância e persistem ao longo da adolescência e vida adulta. Suas causas são complexas e envolvem uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Além disso, o TEA pode estar associado a condições concomitantes, como o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), depressão, epilepsia e deficiência intelectual, esta última apresentando uma ampla variabilidade.

 

Diagnóstico

O diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) é fundamentalmente clínico, baseado em observações da criança e entrevistas com os pais. O relato ou queixa da família sobre alterações no desenvolvimento ou comportamento da criança está correlacionado com confirmação diagnóstica subsequente, destacando assim a importância de valorizar as informações fornecidas pela família durante a avaliação da criança.

Manifestações agudas podem surgir, frequentemente apresentando sintomas de agitação e/ou agressividade. Essas manifestações podem ser desencadeadas por vários motivos, como dificuldades na comunicação, dor, desconforto sensorial, entre outros. 

Nestes momentos, é crucial compreender as razões por trás dos comportamentos observados, a fim de propor estratégias eficazes. Entre as abordagens possíveis estão estratégias comportamentais para modificar o comportamento, utilização de comunicação suplementar e/ou alternativa para auxiliar na compreensão/expressão, estratégias sensoriais, etc. 

 

Como lidar com a seletividade alimentar causada pelo autismo?

Quando o assunto é autismo, a seletividade alimentar apresenta-se como um problema comum em pessoas dentro do espectro. Na prática, a seletividade alimentar é quando o indivíduo limita de forma incomum a variedade dos alimentos que come. 

Essa seleção criteriosa pode tomar formas ainda mais específicas, como crianças autistas que não comem nada de certa cor, ou ainda, aquelas que só querem comer um único alimento. 

Se sua criança autista está enfrentando a seletividade alimentar, é provável que você precise intervir. Porém, vale ressaltar que os fatores que provocam a seletividade está ligado a problemas emocionais ou sensoriais, por isso, é preciso descartar condições médicas, como intolerância a alguns ingredientes, constipação crônica, alergias, etc.

Para abordar a seletividade alimentar em crianças, seja em casos de autismo ou em outras situações, é essencial iniciar o processo compreendendo minuciosamente o histórico alimentar. Essa avaliação pode ser conduzida pelos pais, cuidadores e terapeutas que estão envolvidos no cuidado da criança. É fundamental explorar as experiências alimentares da criança desde a fase de amamentação, considerando a relação com a mamadeira, a transição para alimentos diluídos e, posteriormente, as reações aos alimentos com diferentes texturas.

As orientações a seguir podem auxiliar no dia a dia da alimentação das crianças autistas:

 

  • Estabeleça uma rotina diária para as refeições, evitando lanches improvisados entre elas.

 

  • Reserve um período mínimo de pelo menos 20 minutos para cada refeição. Ao apresentar ou reintroduzir um alimento, evite introduzir algo totalmente novo de imediato. Inicie com algo que tenha semelhanças no sabor ou na textura com alimentos que a criança já aceita. Se preferir, escolha algo que ela já tenha consumido sem problemas anteriormente.

 

  • Ao introduzir um novo alimento, comece com porções ou mordidas muito pequenas, evitando sobrecarregar a criança. Incorpore a imaginação e o universo da criança na dinâmica, podendo usar sistemas de recompensa ou contar histórias. 

 

  • Experimente diversas abordagens para descobrir o que realmente funciona para aquela criança. Além disso, esteja ciente de que é importante ajustar essas táticas, pois a criança pode compreender e reagir de maneira diferente ao que está sendo tentado de forma persistente.

 

Cannabis medicinal e autismo 

O uso de Cannabis medicinal no contexto do autismo tem sido objeto de estudo e discussão. Alguns pais e cuidadores relataram melhorias em determinados sintomas associados ao autismo com o uso de produtos à base de Cannabis, como o depoimento dessa mãe: clique aqui  

Os componentes da Cannabis, como o canabidiol (CBD), tem propriedades ansiolíticas e antipsicóticas, o que poderia potencialmente beneficiar pessoas com transtorno do espectro autista (TEA). 

É crucial que qualquer consideração sobre o uso de Cannabis medicinal para o autismo seja feita em consulta com profissionais de saúde qualificados. Eles podem fornecer orientações específicas com base nas necessidades individuais da pessoa com autismo, levando em conta fatores médicos, legais e éticos.

 

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