O autismo na infância é o mesmo da fase adulta? Sim!
No entanto, as pessoas que tiveram um diagnóstico tardio geralmente são as que não apresentaram os sintomas comuns da doença, como dificuldade no desenvolvimento da linguagem.
Como os principais conflitos têm a ver com sociabilização e padrões de comportamento, adultos no espectro podem aprender a mascarar os sintomas e criar mecanismos de defesa, visto que tal comportamento é visto como inadequado e é incompreendido socialmente.
Os desafios enfrentados pelo adulto no espectro são diferentes dos enfrentados pela criança.
E quais são os desafios na vida adulta? É sobre isso que vamos falar no blog de hoje.
Autismo: o que é, sintomas e diagnóstico
O autismo, ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma condição neuropsiquiátrica que afeta o desenvolvimento do cérebro, impactando a maneira como uma pessoa se comunica, interage socialmente e lida com o ambiente. O termo “espectro” reflete a ampla variação na forma como o autismo se manifesta, variando desde quadros mais leves até formas mais graves.
Algumas características comuns do autismo incluem dificuldades na comunicação verbal e não verbal, desafios na interação social, comportamentos repetitivos ou restritivos, interesses intensos em áreas específicas e sensibilidade sensorial aumentada. Essas características podem se manifestar de maneira única em cada pessoa com autismo.
O diagnóstico do autismo é frequentemente feito com base na observação do comportamento e no histórico de desenvolvimento da pessoa. O transtorno geralmente é identificado na infância, e intervenções precoces, como terapia comportamental e educacional, podem ser benéficas para o desenvolvimento da criança.
É importante destacar que cada indivíduo com autismo é único, com suas próprias habilidades, desafios e características. O autismo é uma condição complexa e multifacetada, e o suporte individualizado é fundamental para ajudar as pessoas com TEA a alcançarem seu pleno potencial.
Autismo na fase adulta
Historicamente, o autismo era frequentemente diagnosticado na infância, e muitas intervenções eram direcionadas a crianças. No entanto, percebeu-se que o autismo é uma condição ao longo da vida, e muitos indivíduos continuam a viver com o transtorno na idade adulta.
Adultos com autismo podem enfrentar uma variedade de desafios e oportunidades. Algumas características típicas do autismo, como dificuldades na comunicação social, padrões de comportamento repetitivos e interesses restritos, podem persistir na idade adulta. No entanto, também é reconhecido que as pessoas com autismo têm uma ampla gama de habilidades e pontos fortes.
A inclusão social, o apoio no local de trabalho e as oportunidades educacionais são considerações importantes para adultos com autismo. Alguns indivíduos podem precisar de apoio contínuo em áreas específicas, enquanto outros podem levar vidas independentes.
O diagnóstico do autismo na idade adulta pode ser desafiador, especialmente se a condição não foi identificada anteriormente. Muitas vezes, adultos autistas podem desenvolver estratégias de enfrentamento para lidar com desafios sociais e comportamentais ao longo do tempo.
O suporte para adultos com autismo pode incluir terapia comportamental, treinamento de habilidades sociais,e educação continuada. O reconhecimento da diversidade dentro da comunidade autista é crucial, reconhecendo que cada pessoa é única, com suas próprias necessidades, habilidades e aspirações.
Tratamento alternativo
Muitas vezes, os sintomas do TEA podem ter um impacto significativo na vida dos indivíduos e de seus familiares. Frequentemente, famílias buscam tratamentos alternativos, na tentativa de melhorar alguns sintomas.
O canabidiol apresenta as seguintes propriedades medicinais:
- Neuroprotetor;
- Antioxidante;
- Anticonvulsionante;
- Antidepressivo;
- Antipsicótico;
- Anti-inflamatório;
- Ansiolítico;
- Não intoxicante.
Ele pode proporcionar mais qualidade de vida e bem-estar para os pacientes autistas, que geralmente precisam de uma alternativa terapêutica para lidar com as crises de ansiedade ou epilepsia – condições presentes em alguns indivíduos autistas.
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