Fevereiro é um mês dedicado à campanha Fevereiro Laranja. Essa campanha tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a leucemia e a importância da doação de medula óssea. Atualmente, essa doença ocupa a nona posição nos tipos de câncer mais comuns em homens e a 11ª em mulheres.
O que é Leucemia?
A leucemia é um tipo de câncer que causa o crescimento acelerado e anormal nas células do sangue, responsáveis pela defesa do organismo, os leucócitos. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado aumentam as chances de cura, e, com isso, os especialistas alertam para sintomas como anemia, cansaço e fadiga, queda de imunidade, baixa na contagem de plaquetas, infecção, febre, hematomas e sangramentos espontâneos.
Diagnóstico e transplante de medula
O diagnóstico é feito por meio de exames laboratoriais, como o hemograma, mas deve incluir ainda exames de bioquímica, de coagulação, além de mielograma, imunofenotipagem e cariótipo, que são os exames de medula óssea.
Hoje, existem dois tipos principais de transplante de medula: o autólogo e o alogênico. O autólogo é aquele em que o próprio indivíduo é doador das células-tronco que são coletadas antes que ele seja submetido a sessões de quimioterapia, com a finalidade de destruir a medula doente e eliminar o câncer. Após essa fase, é feita a infusão das células-tronco que foram retiradas do paciente.
No tipo alogênico, as células-tronco são de um doador. Nesse caso, é sempre investigada a compatibilidade entre membros da família. Se não houver familiar compatível, é preciso buscar um doador nos bancos de medula óssea.
Para ser doador, basta ter entre 18 e 55 anos, apresentar boas condições de saúde, não ter apresentado ou estar em tratamento de câncer, doenças no sangue, no sistema imunológico ou ainda doenças infecciosas e se cadastrar em um hemocentro.
Ao fazer o cadastro, o doador faz a coleta de 5 ml de sangue para testes de compatibilidade e o resultado fica arquivado no cadastro de medula óssea. Caso o doador seja compatível com algum paciente da lista de espera, ele será convidado a fazer a doação.
Cannabis medicinal e leucemia
O papel do Sistema Endocanabinoide nas células neoplásicas tem sido motivo de interesse da comunidade científica. Vias metabólicas intracelulares estão envolvidas em processos fisiológicos e patológicos, tanto na neoplasia quanto na inflamação. Muitas dessas vias podem ser moduladas pelo Sistema endocanabinoide.
Dentre os fitocanabinoides mais comuns estão o CBD e THC. A ação de ambos demonstra efeitos positivos no tratamento das leucemias. Os pares de canabinoides (CBD e THC), quando combinados com os agentes quimioterápicos, foram capazes de sensibilizar as células de leucemia para seus efeitos citotóxicos.
A sequência de administração desses produtos foi importante; usando canabinoides após a quimioterapia resultou em maior indução de apoptose, enquanto isso foi o contrário quando o esquema de administração foi revertido. Este sinergismo com medicamentos quimioterápicos comuns permite que a dose dos agentes citotóxicos seja drasticamente reduzida e ainda assim seja eficaz. No entanto, a sequência da administração de medicamentos é crucial para o sucesso dessas combinações triplas e deve ser considerada no planejamento de tais tratamentos.
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