A estereotipia é caracterizada por repetições motoras ou verbais contínuas, que dura um certo período de tempo e pode ocorrer em várias ocasiões, não percebidas pelo indivíduo.
Esta condição pode ser tanto fisiológica quanto patológica e os movimentos repetitivos variam de acordo com o nível (primário ou secundário).
Para identificar com mais eficácia, fique atento as seguintes características:
- O indivíduo não percebe que tem os movimentos repetitivos;
- Movimentos em padrões fixos, ou seja, rítmicos;
- Aparecem com mais frequência, intensidade e permanecem por mais tempo;
- Quando distraído, a estereotipia do indivíduo ameniza;
- Ausência de urgência na realização dos movimentos repetitivos;
- Pode trazer sensação de conforto para o indivíduo;
- Quando a estereotipia é suprimida, não gera ansiedade na pessoa.
A atenuação das estereotipias variam conforme os estímulos e fatores externos que o indivíduo recebe.
Por mais que sejam movimentos repetitivos, as estereotipias não prejudicam ou deterioram a condição geral ou o desenvolvimento do indivíduo, salvo quando o mesmo apresenta comportamentos que podem gerar perigo para si mesmo.
Em autistas, as estereotipias são dúbias, podem acontecer quando experimentam emoções confusas e intensas, como também em momentos calmos que trazem a sensação de conforto, o chamado “stimming”.
O stimming, como também são chamados esses movimentos, ajudam os autistas a organizar seus pensamentos, focar em algo ou se livrar do excesso de estímulos.
Entenda os dois níveis que a condição pode apresentar:
Tipos de estereotipias
Primária
De acordo com o Instituto de Inclusão Brasil, o prognóstico das estereotipias primárias é geralmente tendem a diminuir com a idade, embora possam persistir na idade adulta.
Secundária
Diferente do primário, as estereotipias secundárias tendem a persistir com a idade e podem aumentar em frequência e intensidade, interferindo em novas habilidades e serem autolesivas.
Tratamento
Para controlar os stimming, o indivíduo ou quem o acompanha, precisa entender os gatilhos que o atingem. O tratamento visa amenizar os sintomas e oferecer uma melhora na qualidade de vida.
Para isso, é preciso um acompanhamento médico especializado que, com mais eficácia, identifique a gravidade clínica, o impacto psicossocial e o desempenho intelectual em que o autista apresenta.
Geralmente, os pediatras, neurologistas, psicólogos, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos são os profissionais da saúde com mais procura para iniciar o tratamento de estereotipias.
Vale ressaltar que o tratamento varia para cada um, assim como o uso de fármacos.
Linha Bisaliv
Segundo a Assembleia Legislativa de São Paulo (2023), os fármacos à base do canabidiol têm mostrado como opção eficaz para o tratamento de alguns quadros de distúrbios, como o autismo e outras condições.
A relação do autista com estereotipia e a cannabis medicinal no tratamento pode ser realizado com o composto CBD, ou canabidiol, que interage com o organismo por meio do sistema endocanabinoide, que desempenha um papel fundamental na regulação de diversas funções fisiológicas e na manutenção do equilíbrio interno do organismo.
O canabidiol tem possíveis indicações para o tratamento de autismo, ansiedade e depressão, sintomas esses que influenciam na intensidade das estereotipias.
A Linha Bisaliv da Thronus dispõe de fármacos compostos por CBD que agem mais rápido no organismo, permitindo maior absorção pelo organismo e possível melhora nos sintomas.
É importante ressaltar que para o diagnóstico preciso, seguro e eficaz é necessário manter o acompanhamento médico, procure o profissional de sua confiança ou clique aqui e entre em contato conosco para que possamos te auxiliar na busca por um médico prescritor.