Tudo bem com sua coluna? A dor crônica pode ser um sinal de que algo não está certo. Fique atento a sinais como desconforto constante, rigidez ao acordar e dificuldade em realizar atividades diárias.
Identificar esses sintomas é o primeiro passo para encontrar alívio! Conheça as melhores práticas e tratamentos para cuidar da sua coluna. Continue a leitura!
O que é dor crônica?
A dor é conceituada como uma experiência sensorial e emocional desagradável e descrita em termos de lesões teciduais reais ou potenciais. A dor é sempre subjetiva e cada indivíduo aprende e utiliza este termo a partir de suas experiências.
A dor aguda ou crônica, de um modo geral, leva o indivíduo a manifestar sintomas como alterações nos padrões de sono, apetite e libido, manifestações de irritabilidade, alterações de energia, diminuição da capacidade de concentração, restrições na capacidade para as atividades familiares, profissionais e sociais.
A OMS, por meio The World Health Organization Quality Of Live Group (WHOQOL) (1995), indica que: “A qualidade de vida possui uma natureza multidimensional, que inclui dimensões físicas, psicológicas, sociais e espirituais. […] Engloba tanto aspectos positivos, quanto aspectos negativos, possui essência subjetiva. Sendo definida como uma percepção individual de sua posição na vida, no contexto cultural e no sistema de valores em que vive, relacionada aos objetivos, expectativas, padrões e preocupações”.
A estimativa mundial para prevalência de dor crônica é de 25%, sendo que 10% da população mundial seja diagnosticada anualmente com dor crônica. No Brasil, ela estaria presente em 39 a 76% da população.
Deste modo, a dor crônica repercute na capacidade funcional e produtiva, diminuindo a capacidade de realizar atividades diárias como estudar, realizar tarefas domésticas e outros, podendo influenciar em maiores níveis de dependência. Pode levar a comorbidades como distúrbios do sono, ansiedade e depressão, alterações do humor e de apetite.
Evidências científicas
O artigo “Impact of pain on the quality of life of patients with chronic pain” publicado pela USP concluiu que, a prevalência de dor crônica na população geral é maior em mulheres que em homens, embora a intensidade da dor crônica não esteja relacionada ao gênero. Sendo também, mais prevalente em pessoas casadas, embora a intensidade da dor crônica não esteja relacionada ao estado civil. Quanto ao grau de escolaridade e a idade de acometimento, foi demonstrado que em pessoas com menores níveis de escolaridade e com idades mais avançadas há maior prevalência e intensidade de dor.
Principais sintomas
Reconhecer os principais sintomas da dor crônica é fundamental para buscar tratamento e melhorar a qualidade de vida. Vamos explorar os sintomas mais comuns desta condição.
- Dor persistente
O sintoma mais evidente da dor crônica é a dor em si, que pode variar em intensidade e tipo. Essa dor pode ser constante ou intermitente, e muitas vezes é descrita como uma sensação de queimação, pontadas, rigidez ou pressão. A localização da dor também pode variar, afetando diferentes partes do corpo, como costas, articulações, cabeça ou músculos.
- Fadiga
Muitas pessoas com dor crônica relatam um nível elevado de fadiga. Isso pode ser resultado do esforço contínuo para lidar com a dor, que consome energia física e emocional. A fadiga pode ser debilitante e dificultar a realização de atividades diárias.
- Insônia
Muitas pessoas têm dificuldade para adormecer ou permanecem acordadas durante a noite devido à dor intensa. Isso pode levar a um ciclo vicioso, onde a falta de sono piora a percepção da dor e vice-versa.
- Mudanças de humor
A experiência constante de dor pode impactar o bem-estar emocional. É comum que indivíduos com dor crônica apresentem sintomas de ansiedade e depressão. A frustração e o desespero relacionados à incapacidade de encontrar alívio podem contribuir para uma diminuição na qualidade de vida.
- Dificuldades cognitivas
Algumas pessoas relatam dificuldades em se concentrar ou em lembrar de informações quando lidam com dor crônica. Esse fenômeno é frequentemente chamado de “neblina mental” e pode dificultar tanto o trabalho quanto as interações sociais.
- Sensibilidade ao toque
Muitas vezes, pessoas com dor crônica desenvolvem uma sensibilidade aumentada à pressão ou ao toque em áreas do corpo afetadas pela dor. Isso significa que até mesmo estímulos leves podem causar desconforto significativo.
- Limitação nas atividades diárias
Devido à intensidade e à persistência da dor, muitas pessoas com essa condição enfrentam limitações em suas atividades diárias. Isso pode incluir dificuldades em realizar tarefas simples, como caminhar, levantar objetos ou participar de atividades sociais.
Tratamentos convencionais
A terapêutica medicamentosa para dor crônica proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é composta de dois protocolos: a forma escalonada inclui analgésicos, anti-inflamatórios, fármacos adjuvantes e opioides, visando atuar em dores nociceptivas e mistas, enquanto na presença de dor crônica neuropática, segue-se com antidepressivos tricíclicos e antiepilépticos, sendo os opioides reservados aos casos refratários. Os opioides são excelentes analgésicos, todavia, seu uso contínuo apresenta alto risco de tolerância (necessidade de doses cada vez maiores para atingir efeito analgésico inicial), aumentando exponencialmente o risco de acontecer efeitos adversos, dependência química e abuso da substância. Assim sendo, fica evidente a necessidade da busca de alternativas medicamentosas para a dor crônica.
THC: alívio e esperança
No início da década de 90, a descoberta do sistema endocanabinoide e seus efeitos orgânicos na modulação da dor, em especial a crônica, representou uma fonte de possibilidades para a apresentação de tratamentos alternativos que possuiriam grande potencial de melhorar a qualidade de vida de indivíduos com dor crônica.
Os receptores canabinoides CB1 e CB2 apresentam ampla distribuição no corpo humano, sendo que os CB1 (maior afinidade com THC) presentes no sistema nervoso central inibem neurotransmissores, podendo modular vias de dor de forma indireta.
Já os CB2 (maior afinidade com CBD) interferem na resposta à dor, principalmente, através da modulação de liberação de dopamina.
Neste contexto, os canabinoides THC e CBD apresentam-se como aliados no tratamento da dor crônica.
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